Como aumentar a eficiência das Armadilhas Luminosas de captura de moscas

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Todos os equipamentos precisam seguir as orientações de manutenção para melhorar sua eficácia e durabilidade, e com as armadilhas luminosas isso não é diferente.

Por que a eficiência das armadilhas luminosas anda lado a lado com a manutenção?

Quando tratamos sobre eficiência, é importante abordar a manutenção.

Uma armadilha luminosa só manterá 100% de sua eficiência quando suas manutenções ocorrerem no período correto de cada peça.

A manutenção das lâmpadas UV-A comum deve ser feita a cada 10 meses e deve-se trocar o PETG (protetor das lâmpadas) também.

Com o decorrer do tempo, a lâmpada vai perdendo a sua atratividade. Mas, trocar somente as lâmpadas não é o suficiente, haja vista que o protetor de lâmpadas PETG acaba ficando amarelado e opaco.

Já a placa adesiva deve ser substituída a cada 15 dias ou quando estiver com 70% da superfície coberta por moscas. Se não feita a substituição, os insetos continuarão indo para a armadilha, mas não serão capturados pela placa, que terá perdido a aderência da cola.

Sendo assim, é necessário frisar a importância que a manutenção da armadilha luminosa anda lado a lado de sua eficiência, pois se não realizada as manutenções, a armadilha perde sua eficácia.

As lâmpadas UV-A LED são mais ou menos eficientes que as lâmpadas UV-A comuns?

A lâmpada em LED pode emitir mais luminosidade consumindo menos energia, ela não tem picos de energia, possui exatos 365 nanômetros e ilumina mais sem precisar consumir muitos watts.

No caso, ela precisa de apenas 8W de potência para emitir luz no espectro 365 nanômetros, enquanto a fluorescente precisa de 15W para emitir luz no mesmo comprimento de onda.

Quanto a sua eficácia, ela é tão eficiente quanto a uv-a comum, mas é mais econômica, tendo em vista que uma fluorescente consome o dobro de watts que uma lâmpada de LED.

Saiba quando substituir a Lâmpada LED de sua Armadilha Luminosa.

A lâmpada LED UV-A tubular possui em seu interior uma fita de circuito impresso, onde cada LED é soldado à trilha de cobre em um esquema elétrico

conhecido por ligação paralela, isso garante que se um LED da fita queimar ou for retirado, os outros continuaram funcionando normalmente.

            A fita é composta na média por 30 unidades LED, sendo que a potência total da lâmpada é a somatória da potência individual de cada LED.

            Durante a vida útil da lâmpada, fatores adversos podem ocasionar problemas no acendimento individual de cada LED na fita. O calor excessivo pode desprender parcialmente o LED da trilha de cobre e com o mau contato pode deixar de acende-lo ou reduzir seu brilho. Oscilação de tensão, a humidade e o excesso de poeira também podem avariar o circuito eletrônico e o LED.

            Em lâmpadas LED convencionais, como as de residências, é comum que alguns apaguem precocemente, porém não conseguimos visualizar, pois o tubo é constituído por um difusor de luz de cor branca, que camufla o LED apagado.

            Já no caso das Lâmpadas LED UV-A o tubo é transparente, dessa forma é possível ver a variação no brilho do LED. Mas, não se preocupe, porque existe uma tolerância aceitável quanto à redução do número de LED em funcionamento, dessa forma não é necessário substituir uma lâmpada dentro do seu prazo de vida útil só por algum LED ter deixado de funcionar. Porque a diferença de potência não vai comprometer sua eficiência, já que o fabricante trabalha com uma faixa positiva de tolerância, na média de 10%.

            Portanto, é considerado aceitável até três LED apagados na lâmpada. Isso significa em média menos de 0,8 Watts da potência total da lâmpada, que varia de 6 a 8 Watts.

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Por que a lâmpada LED UV-A aparenta ser mais fraca que a fluorescente UV-A?

A lâmpada LED UV-A não é mais fraca que a fluorescente. Trata-se de uma nova tecnologia, que traz maior durabilidade e menor consumo de energia, contudo, a característica principal de eficiência na atração de insetos é a mesma, que é a luz emitida no espectro de 365nm.

O que traz a falsa percepção ou dúvida na eficiência do LED é o fato de emitir a maior parte da luz em uma faixa de espectro que não conseguimos enxergar (365nm).  Ele emite pouca luz visível, por não possuir um tubo com substância refletiva como a fluorescente UV-A convencional. Na fluorescente a camada de fosforo que reveste o tubo internamente reflete o ultravioleta e, transforma parte da radiação em luz visível, porém essa faixa de luz que conseguimos enxergar não é a que atrai o inseto.

Como pode se observar na imagem abaixo, o olho humano enxerga a luz no comprimento de onda entre 400 a 700nn. A maior parte da luz emitida pelo LED da lâmpada UV-A está abaixo de 400nm, logo, só conseguimos ver parte da radiação quando ela se reflete em outros objetos.

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Além disso, as lâmpadas em LED podem emitir mais luminosidade consumindo menos energia do que as fluorescentes.  Isso porque ela possui exatos 365 nanômetros e ilumina mais sem precisar consumir muitos watts.

No caso, uma lâmpada LED UV-A de 6 a 8W emiti luz com o comprimento de onda em 365 nanômetros, por essa razão ela equivale a uma fluorescente UV-A de 15W, mesmo utilizando inferior de watts.

Para medir a equivalência entre as lâmpadas, considera-se a quantidade de watts que são consumidos entre uma mesma quantidade de lúmens emitidos. Por exemplo: uma lâmpada incandescente que emite 50 a 80 lúmens consome 20 W, enquanto uma lâmpada de LED consome apenas 2 W emitindo a mesma quantidade de lúmens. Já as lâmpadas fluorescentes podem consumir até 60% mais energia que as de LED.

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Eng. Roniel Jones Prudente
Diretor Técnico
02 de julho de 2021

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