Iniciativa pública e privada se unem para combater avanço da dengue em Arapiraca

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Agentes atuam no combate ao aedes aegypti em Arapiraca FOTO: GENIVAL SILVA / ASCOM ARAPIRAC

O combate ao mosquito transmissor da dengue e de outros doenças com a zika e chikungunya em Arapiraca tem mobilizado a iniciativa pública e privada à realização de mutirões e conscientização da população. Apesar das constantes ações, a cidade ainda se mantém sob epidemia e registra nestes primeiros meses do ano uma quantidade de casos superior a todo o ano passado. Somente os casos de dengue registrados até então e divulgados nesta quinta-feira já chegam a 2.477.

No período de janeiro a maio deste ano, a Secretaria de Saúde do município também já registrou 45 casos de zika e 219 de  chikungunya. O número dos casos de dengue ainda deve crescer, após novo relatório que deve ser atualizado pela Saúde da localidade.

Nos mutirões realizados pelo setor de Endemias da pasta da Saúde, ficou constatado que 80% dos criadouros do mosquitos aedes aegypti, transmissor das doenças, encontravam-se dentro das residências. O índice de infestação já chegou a 8% das casas visitadas, enquanto que o Ministério da Saúde (MS) considera que este percentual deve ser de apenas 1%. Em 2018, Arapiraca registrou 1.437 casos apenas de dengue e este número já ultrapassou 2,4 mil nos primeiros meses deste ano.

“Os anos se passam e os números de casos somente aumentam. As pessoas precisam ter consciência e colaborar no combate à proliferação do mosquito”, pontua a nutricionista Renata Medeiros, que integra a equipe de uma cooperativa médica, que tem promovido ações de conscientização e combate ao mosquito em parceria com a prefeitura de Arapiraca.

Ela destaca que neste último mês já realizaram ações em escolas públicas e privadas e igrejas e preparam novas atividades para chamar ainda mais a atenção da população para o problema. “Estaremos no próximo dia 23 no Cras do bairro Manoel Teles, para reforçar a importância da participação de cada morador da cidade no combate ao mosquito transmissor das doenças”, informa. Nas visitas às residências, agentes de endemias da prefeitura do município têm utilizado peixes, que se alimentam da larva do mosquisto, ao invés de pesticidas.

Dados do MS divulgados recentemente atestam que o número de mortes no Brasil é quase três vezes maior este ano em relação ao mesmo período de 2018. De acordo com boletim do ministério, datado de 5 de junho, foram 295 mortes confirmadas até 27 de maio, enquanto no ano passado o País havia registrado 99 mortes no mesmo período.


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