Se Curitiba virou o Egito brasileiro, parece que as autoridades da região acordaram para os faraós andam pela cidade. Na manhã desta quarta-feira (16), a Polícia Civil deflagrou uma operação contra a Wolf Trade Club uma pirâmide financeira que prometia um retorno de 30%. As informações são do site Tribuna do Paraná.
Segundo o site, foram cumpridos mais de 20 mandados judiciais, inclusive com alguns pedidos de prisão temporária e busca e apreensão. A empresa teria cometido uma fraude de R$ 30 milhões.
A empresa afundou quando ela foi denunciada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 9 de julho. Na ocasião, o órgão do governo afirmou que a Wolf Trade vinha “oferecendo publicamente no Brasil serviço de administração de carteiras de valores mobiliários”.
Além disso também oferecia “a atividade de prestação de serviço de administração de carteiras de valores mobiliários depende de prévia autorização da CVM”.
No alerta, houve também a determinação de que os responsáveis parassem com esse tipo de oferta sob pena de uma multa diária de R$ 5 mil.
Pelo Reclame Aqui já é possível encontrar criticas à empresa desde dezembro do ano passado. A maior parte, como é comum nesses casos, é pela falta de pagamento.
O desfecho de mais um caso como esse é sempre o calote nos investidores. Mas nos site da Wolf Trade, as promessas eram sempre ‘bonitas’.
A empresa que não paga ninguém descreve seus valores assim: “A coragem e a confiança são o nosso combustível e a nossa motivação. Nossa força está em nossa amizade, lealdade, união, ética, transparência e fé em Deus”.
E a missão era descrita num tom otimista: “Oferecer às pessoas a possibilidade de ter contato com o mercado financeiro, facilitando-o e principalmente desmistificando-o de forma com que todos possam se tornar capazes de obter lucros consistentes, proporcionando liberdade, um bom estilo de vida e a realização de sonhos”.
Como mostrou a operação da Polícia Civil e o alerta da CVM, as promessas eram inconsistentes com a realidade.
