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Avaliação do Nível de Infestação – Tudo sobre Ratos Parte 6

18/10/2019 - Atualizado em 21/10/2019
em Destaques, Dr. Ricardo Soares Matias, Saúde Ambiental
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Sobre esta web série:

Em nossa sequência de artigos Tudo sobre os Ratos, iremos conhecer e entender quais são as espécies existentes, as doenças que podem transmitir, características de cada uma entre diversas outras informações.

  • Parte 1 – Histórico e Conceitos
  • Parte 2 – Origem, Biologia, Características Gerais
  • Parte 3 – Organização Social e Comportamento
  • Parte 4 – Características Sensoriais
  • Parte 5 – Crescimento Populacional
  • Parte 6 – Avaliação do Nível de Infestação
  • Parte 7 – Métodos Não Químicos e Não Letais de Combate Aos Ratos
  • Parte 8 – Métodos Químicos e Letais de Combate Aos Ratos
  • Parte 9 – Instalação de um Programa de Controle

Avaliação do Nível de Infestação

Avaliar o nível de infestação é uma busca constante. Todos querem saber qual a população existente em determinado local.

Entretanto esta é uma possibilidade, em termos práticos, incapaz de ser realizada e de pouca importância para a realização de combate.

É comum encontrarmos tentativas de se fazer este cálculo ou estimar a população sobre algum fato como, por exemplo, dizer que para cada rato visto de dia existem, pelo menos, mais 10 ratos. Isto é uma falácia, ou seja, é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega.

Uns tentam definir os níveis de infestação em baixa, média ou alta baseada na quantidade de vestígios encontrados. Outra falácia, uma vez que não temos como saber se apenas um rato deixou tantas marcas pelo constante movimento pelo mesmo local ou vário em momentos diferentes. É impossível saber.

Existem aqueles que entendem como científica a avaliação da população através do censo por consumo.

Este conceito se baseia no princípio de se ofertar, em diferentes pontos no local que se quer avaliar a população, quantidades iguais e pré-pesadas de alimento, geralmente 30g, repesando-o no dia seguinte. Dobra-se a quantidade nos locais onde houve consumo total. E isto vai se fazendo diariamente até que haja uma estabilidade de consumo.

Depois se divide o total consumido por 15 (média diária de consumo por rato, em gramas) chegando-se a um número aproximado de quantos ratos existem neste local.

Devemos considerar que está é uma técnica impossível de se fazer porque não há como evitar que os ratos ingiram outros alimentos. E isto já invalida o procedimento.

Ainda tem o fato de que não se explica este número mágico de 15g. Sabe-se que os ratos consomem por dia o equivalente a 10% de seu peso. A partir daí esta média de consumo, 15g, só poderia existir se houvéssemos capturado um x número de ratos, pesando-os para saber quanto seria a média de peso e qual seria a média de consumo baseando-se no consumo diário de 10% de seu peso.

Método de Captura e Recaptura

O método da captura e recaptura é um método científico bastante usado em trabalhos de densidade populacional. É um método usado para diferentes espécies animais e que pode ser usado para avaliar a densidade populacional de ratos. Válido por ser uma metodologia científica.

Seja uma população de (N) indivíduos, dos quais (a) são capturados, marcados e soltos. Ao fim de certo tempo captura-se de novo (b) indivíduos dos quais (c) são os que haviam sido marcados.

N = número de animais que se quer saber

a = número de capturados, marcados e soltos

b = número de recapturados

c = número de recapturados e já marcados

Conhecendo-se o número de indivíduos que foram marcados (b) e o número de indivíduos marcados na segunda amostra (c), pode-se facilmente, construir uma regra de proporcionalidade: a/N = b/c, onde N (a população total) é a incógnita que se deseja conhecer.

a/N  =  c/b  onde  N  =  ab/c

Ao fazer este cálculo supõe-se população estável (sem migração, sem mortalidade e natalidade) e que a captura de um indivíduo pela primeira vez não modifica seu comportamento nem torna mais fácil nem mais difícil uma segunda captura e que a marcação não o exclua da população e nem dificulte ou facilite sua recaptura.

Este método só tem boa aplicação quando os números (a), (b), (c) e (N) são bastante grandes, do contrário os erros são grandes. Pode-se avaliar os valores superior e inferior prováveis do efetivo procurado.

Presumivelmente, a proporção de indivíduos já marcados (c) em relação ao conjunto da segunda amostra capturada (b) é a mesma entre o conjunto dos indivíduos marcados na primeira amostra (a) e a população inteira (N).

Valor superior e inferior da população:

Condições: população estável, sem emigração, imigração, mortalidade, natalidade e a captura de um animal não modifica seu comportamento, não facilita nem dificulta sua recaptura. Neste caso teremos uma probabilidade de 95% de acerto.

N1 e N2 estes valores limites (superior e inferior)

b = número de recapturados
c = número de recapturados e marcados

a/N1  =  c/b  +  2d
a/N2  =  c/b  - 2d
d  =  1/b  x  c/b  x  b – c/b
d =  erro padrão

Deste cálculo se deduz N1 e N2

Outros métodos indiretos são menos precisos mas podem úteis nos ensaios de avaliação de eficácia: pré-censo + tratamento + pós-censo = eficácia (percentagem de controle obtido), como censo por captura, censo por pegada, censo por contagem de tocas, etc.

Neste caso não vamos entender censo no sentido de quantidade mas sim como aumento, redução ou sem alteração.

Ou seja, se antes do combate havia muitos vestígios e depois do combate estes vestígios são velhos ou apareceram poucos vestígios novos então significa que o combate está sendo eficaz.

Também podemos usar o que se enxerga à noite, por exemplo, pessoal que trabalha em uma unidade armazenadora à noite. Se antes eles diziam que viam muito rato à noite e agora reduziu bastante significa que o combate está sendo eficaz.

Se antes tínhamos um grande dano às sacarias e agora reduziu significa que o combate está sendo eficaz.

No final é isto que interessa: se o combate está sendo eficaz ou não. Se não estiver vamos ter que reavaliar o processo.

Caso seja necessário, como vimos acima, é possível se realizar uma avaliação de densidade populacional de forma científica. A questão é: qual a necessidade?

Não são muitas as razões para este conhecimento. Mas poderíamos pensar em conseguir verba pública para a realização de um trabalho de combate no tocante à compra de insumos para tal.

Poderia ser para um trabalho de conclusão de curso de graduação ou pós-graduação. Mas mesmo assim este teria que ter uma aplicabilidade prática o que não se justifica.

Saber que em determinado local existem 7, 8 ou 10 ratos por habitante não teria muita razão em se saber porque não vamos ficar avaliando tal densidade para mostrar a eficácia de um determinado combate.

Na prática o importante é se avaliar antes e depois de um combate. Ou seja, procuram-se vestígios, identifica-os em um croquis, realiza-se o combate, analisa-se em gráficos a curva de consumo, entende-se que o controle foi alcançado na medida que o consumo reduziu significativamente, limpa-se os vestígios e verifica-se se estes continuam existindo, se reduziu ou desapareceu. Então podemos dizer que o controle foi obtido.

Este controle avaliamos de duas maneiras: pelo consumo de iscas e pela presença ou não de vestígios. São observações fáceis e rápidas de serem realizadas a nível de campo.

Existe a possibilidade sim de se avaliar infestação de área residencial e/ou comercial. Neste caso existem métodos científicos para se avaliar o nível de infestação predial à semelhança do que se faz com o combate ao Aedes aegypti.

Por exemplo, o Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de “Especialista em Saúde Pública” por Eduardo Mais, intitulado Avaliação da efetividade das ações de controle de roedores na região do Campo Limpo, Município de São Paulo/SP, 2006.

Este trabalho é demonstrado cientificamente e pode ser usado a nível de campo para ter uma ideia de prioridade de em que área o combate irá ser realizado. Como também podemos usar o número de pessoas atendidas por leptospirose.


Ricardo Soares Matias

Ricardo Soares Matias

Médico Veterinário MSc – CRMVRS – 1968
Consultor em Gaerenciamento de Sinantrópicos
Credenciado pela Aliança Internacional de HACCP
Instrutor SENAR RS e SESCOOP RS, SC e PR
Especialista em Atenção Primária de Saúde/Saúde Comunitária

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