Escorpiões são comuns na região Central e inseticidas são ineficazes, alerta Zoonoses, ouça a matéria.

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Após uma mulher ser picada por um escorpião enquanto experimentava uma calça em uma Loja no Centro da capital mineira, o Centro de Controle de Zoonoses de Belo Horizonte admitiu que as aparições do aracnídeo são uma realidade. 

De acordo com o veterinário Eduardo Viana Vieira Gusmão, diretor do Zoonoses, é importante que o ambiente esteja limpo para evitar a presença desses animais. Eduardo alerta que o escorpião é extremamente resistente aos inseticidas e muitas vezes a dedetização costuma fazer o efeito inverso.

“O grande problema do escorpião é sua resistência ao uso de inseticidas. Na maioria das vezes, os inseticidas, principalmente os de uso doméstico, são ineficazes e causam um efeito contrário: ao invés de proteger a população contra os escorpiões, causam uma irritação nessa espécie.” 

O veterinário explica que, irritado, o escorpião deixa o local em que estava escondido, o que facilita um possível encontro com o ser humano, ocasionando a picada. “O Ministério da Saúde não recomenda a utilização de químicos. A conduta é vistoriar cada caso e buscar medidas que evitem que o animal se abrigue”, explica. 

Em 2019, a Zoonoses recebeu 925 solicitações envolvendo aparecimento de escorpião nas nove regionais de Belo Horizonte. O atendimento pode ser acionado pelo número 156. 

Itatiaia foi às ruas do Centro de Belo Horizonte e constatou também reclamações envolvendo outros animais, como baratas e ratos.

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