Escorpiões tomam conta de imóvel no bairro Parati e ‘expulsam’ casal

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Não é novidade que durante o verão, quando o clima fica mais úmido e quente, o aparecimento de escorpiões aumenta. Mas, desta vez, a infestação dos aracnídeos “expulsou” um casal da casa alugada no bairro Parati – no sul de Campo Grande.

A bibliotecária Pricila Lima dos Santos, 37 anos, morou sete meses na casa tomada por escorpiões, mas do ano passado para cá, quando as temperaturas começaram a subir e a temporada de chuva começou, a situação piorou. “A gente não conseguia mais ter paz”.

Pricila e o marido Paulo, também de 37 anos, decidiram se mudar há uma semana, principalmente por conta do enteado dela, de 7 anos, que passa os sábados e domingos com o casal. “Começamos a ficar com muito medo”.

Ela conta que em um só dia chegou a encontrar oito escorpiões em casa. “Eu limpava bem a casa, jogava veneno nos ralos, mas não adiantava. Já encontrei escorpião dentro do vaso, no box do banheiro. A gente não tinha tranquilidade”, conta.

Alerta – Vários relatos sobre infestações de escorpiões têm chegado ao Campo Grande News. Ontem (22), o jornal contou a história da moradora da Vila Sobrinho – no oeste da Capital – que encontrou 30 escorpiões na casa dela em uma semana, foi picada por um dele e teve uma intoxicação por contada quantidade de inseticida que aplicou na casa.

Por isso, vale repetir as orientações do coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental e Toxicológica, Karyston Adriel Machado da Costa. Ele afirma que não se deve usar inseticidas para combater o escorpião. “O inseticida não dá resultados no caso de escorpiões e o uso desses produtos pode resultar em intoxicação”.

O combate mecânico é o recomendado. “O importante é tapar as frestas das portas, assim como ralos e pias, além de manter a casa limpa, pois se houver barata o escorpião acaba sendo atraído por ela”.

O uso da água sanitária é indicado nos ralos e pias para afastar o aracnídeo, pois ele não gosta do cheiro.

O que fazer – Nos casos de infestação, o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) pode ser acionado. Uma equipe do setor de Animais Peçonhentos vai agendar uma visita ao domicílio para vistoriar e orientar os moradores sobre os cuidados necessários para evitar que o animal se aloje novamente no local.

Serviço – Informações podem ser obtidas no Civitox, pelo telefone 0800 722 6001 ou (67) 3386-8655. O contato do CCZ é o (67) 3313-5000.

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