Família prepara velório de menina morta após ferroada de escorpião, em Trindade

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Hadassa Vitcória Vaz da Silva, de 3 anos, picada por escorpião em Trindade: Família prepara velório (Foto: Arquivo Pessoal)

Família prepara velório da menina Hadassa Victória Vaz da Silva, de três anos, picada por um escorpião, na última sexta-feira (31), no Residencial Marise, em Trindade, região metropolitana de Goiânia. A menina teve morte cerebral confirmada após passar pelo protocolo do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), na Capital.

A família tentou doar os órgãos e a opção foi até discutida com a equipe médica do hospital, mas por conta do veneno do aracnídeo ter se espalhado, o transplante foi descartado. A família é humilde e tem dificuldades para pagar os trâmites. A mãe de Hadassa está grávida de um outro bebê e o sexo será revelado nos próximos dias.

A menina foi ferroada ao ir receber o pai, que chegava do trabalho, no portão da casa dos bisavós. O patriarca da família, de 78 anos, inclusive, já teria sido ferido por um escorpião.

Ontem o Mais Goiás publicou uma entrevista com o tio de Hadassa, o entregador Marcos Vinícius Soares da Silva. O tio alertou sobre a constância dos ataques na região e relembrou como foi o atendimento à sobrinha, com detalhe de haver faltado oxigênio na primeira unidade buscada pela família, o Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin). A Assessoria de Imprensa do hospital negou a escassez de oxigênio. Veja a resposta da unidade na íntegra:

O Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin) informa que a paciente H.V.V.S, de três anos, deu entrada na emergência da unidade, na última sexta-feira (31/08), em função de uma picada de escorpião. Na sala de reanimação, a equipe médica administrou, nos dez primeiros minutos de atendimento, o soro antiescorpiônico, e realizou o bloqueio anestésico do pé esquerdo, local da picada. A paciente foi encaminhada, de imediato, com máscara de oxigênio e assistida por um socorrista, um técnico de enfermagem e um médico plantonista, em uma Unidade Móvel de Terapia Intensiva (UTI Móvel), para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), referência no tratamento a vítimas de animais peçonhentos. O Hutrin informa, ainda, que não houve falta de oxigênio para a paciente.

Fonte: emaisgoias

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