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Início » Saúde Ambiental » Veterinário da Zoonoses tira principais dúvidas sobre escorpiões e dengue

Veterinário da Zoonoses tira principais dúvidas sobre escorpiões e dengue

“Maior erro da população em geral é achar que este problema não é de todos”, alerta Luis Gustavo Grijota

25/11/2019
em Saúde Ambiental
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Luis Gustavo Grijota atua há 9 anos na Unidade de Vigilância de Zoonoses. (Foto: Divulgação)

Luis Gustavo Grijota atua há 9 anos na Unidade de Vigilância de Zoonoses. (Foto: Divulgação)

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Com a chegada do verão, o número de animais peçonhentos e arboviroses crescem no município, que registra 34 acidentes com escorpiões e 2.877 casos de dengue, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica.

Pensando nisso, o Tribuna de Jundiaí conversou com o médico veterinário da Unidade de Vigilância de Zoonoses, Luis Gustavo Grijota Nascimento, que atua no órgão há quase 9 anos, para tirar as principais dúvidas sobre prevenção, cuidados e erros cometidos pela população.Publicidade

TJ: O número de ocorrências de escorpiões cresce no verão. Você acredita que esse fator possa gerar uma infestação do bicho na cidade?

Luis Grijota: Na realidade, durante a época mais quente do ano a reprodução de grande parte dos animais se intensifica, não somente dos escorpiões. Seus principais alimentos nos meios urbanos são as baratas, que também proliferam em maior velocidade nesses meses. Assim, temos um panorama perfeito para esses aracnídeos: ambiente favorável e alimento em grandes quantidades. As infestações não ocorrem de forma generalizada no município, mas em áreas onde existam fatores favoráveis para instalação e manutenção das populações dos escorpiões.

TJ: Quais são os meios mais eficazes de prevenir acidentes e combater o escorpião?

LG: É importante lembrar que existem duas espécies mais comumente encontradas nas cidades: escorpião amarelo (Tityus serrulatus) e escorpião marrom (Tityus bahiensis). Ambas podem provocar acidentes, mas apresentam comportamentos diferentes e são encontradas em situações completamente distintas. Enquanto o amarelo pode ser encontrado nas galerias de águas pluviais e de esgoto, o marrom prefere habitar locais com resíduos de materiais de construção e de entulho ou acúmulo de materiais inservíveis. Essa distinção é relevante porque impacta na forma e onde os acidentes ocorrem e, consequentemente, na instalação das medidas de prevenção mais adequadas.

Assim, para infestações causadas pelo escorpião amarelo o que se orienta é:

  • Manter a tampa dos ralos internos fechada, abrindo apenas para limpeza e/ou enquanto estiver em uso;
  • Colocar telas de trama fina nos ralos na área externa;
  • Vedar a soleira das portas com rodinho ou rolinhos de areia;
  • Eliminar frestas e vãos de espelhos de luz e pontos de fiação elétrica.

Já para se evitar o aparecimento dos escorpiões marrons devemos:

  • Vedar frestas nos muros, nas paredes e nos pisos;
  • Não acumular entulho ou materiais de construção;
  • Manter o ambiente limpo e organizado;
  • Acondicionar o lixo corretamente em recipientes fechados;
  • Evitar mato em terrenos;
  • Usar luvas grossas ao manusear materiais de construção, na limpeza de jardins ou remoção de quaisquer materiais que possam servir de abrigo aos escorpiões.

Porém, tanto para uma, quanto para outra espécie, a melhor forma de prevenção é o manejo ambiental. Cada morador tomando conta do seu território, eliminando todos os ambientes favoráveis e as vias de acesso ao interior de suas residências. O controle químico, é importante ressaltar, não é uma medida eficaz para o controle, devendo ser utilizado com bastante cautela. Se o tipo do veneno for mal selecionado ou empregado pode espalhar uma população ao invés de eliminá-la.

TJ: A Prefeitura de Jundiaí, por meio da Zoonoses, realiza quais ações em combate ao animal?

Com a chegada do verão, o número de animais peçonhentos e arboviroses crescem no município, que registra 34 acidentes com escorpiões e 2.877 casos de dengue, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica.

Pensando nisso, o Tribuna de Jundiaí conversou com o médico veterinário da Unidade de Vigilância de Zoonoses, Luis Gustavo Grijota Nascimento, que atua no órgão há quase 9 anos, para tirar as principais dúvidas sobre prevenção, cuidados e erros cometidos pela população.Publicidade

Tribuna de Jundiaí: O número de ocorrências de escorpiões cresce no verão. Você acredita que esse fator possa gerar uma infestação do bicho na cidade?

Luis Grijota: Na realidade, durante a época mais quente do ano a reprodução de grande parte dos animais se intensifica, não somente dos escorpiões. Seus principais alimentos nos meios urbanos são as baratas, que também proliferam em maior velocidade nesses meses. Assim, temos um panorama perfeito para esses aracnídeos: ambiente favorável e alimento em grandes quantidades. As infestações não ocorrem de forma generalizada no município, mas em áreas onde existam fatores favoráveis para instalação e manutenção das populações dos escorpiões.

TJ: Quais são os meios mais eficazes de prevenir acidentes e combater o escorpião? Publicidade

LG: É importante lembrar que existem duas espécies mais comumente encontradas nas cidades: escorpião amarelo (Tityus serrulatus) e escorpião marrom (Tityus bahiensis). Ambas podem provocar acidentes, mas apresentam comportamentos diferentes e são encontradas em situações completamente distintas. Enquanto o amarelo pode ser encontrado nas galerias de águas pluviais e de esgoto, o marrom prefere habitar locais com resíduos de materiais de construção e de entulho ou acúmulo de materiais inservíveis. Essa distinção é relevante porque impacta na forma e onde os acidentes ocorrem e, consequentemente, na instalação das medidas de prevenção mais adequadas.

Assim, para infestações causadas pelo escorpião amarelo o que se orienta é:

  • Manter a tampa dos ralos internos fechada, abrindo apenas para limpeza e/ou enquanto estiver em uso;
  • Colocar telas de trama fina nos ralos na área externa;
  • Vedar a soleira das portas com rodinho ou rolinhos de areia;
  • Eliminar frestas e vãos de espelhos de luz e pontos de fiação elétrica.

Já para se evitar o aparecimento dos escorpiões marrons devemos:

  • Vedar frestas nos muros, nas paredes e nos pisos;
  • Não acumular entulho ou materiais de construção;
  • Manter o ambiente limpo e organizado;
  • Acondicionar o lixo corretamente em recipientes fechados;
  • Evitar mato em terrenos;
  • Usar luvas grossas ao manusear materiais de construção, na limpeza de jardins ou remoção de quaisquer materiais que possam servir de abrigo aos escorpiões.

Porém, tanto para uma, quanto para outra espécie, a melhor forma de prevenção é o manejo ambiental. Cada morador tomando conta do seu território, eliminando todos os ambientes favoráveis e as vias de acesso ao interior de suas residências. O controle químico, é importante ressaltar, não é uma medida eficaz para o controle, devendo ser utilizado com bastante cautela. Se o tipo do veneno for mal selecionado ou empregado pode espalhar uma população ao invés de eliminá-la.

TJ: A Prefeitura de Jundiaí, por meio da Zoonoses, realiza quais ações em combate ao animal?

LG: A Zoonoses possui cerca de 200 armadilhas espalhadas pelo município, que são constantemente analisadas. Além disso, atendemos a todas solicitações de vistorias e orientações feitas pelos moradores pelo canal oficial de atendimento (telefone 156) e mapeamos os locais com maiores frequências de encontro.

Escorpião preso pelo rabo à pinça
Veterinário alerta cidadãos para ambientes favoráveis a aparição de escorpiões. (Foto: Divulgação)

TJ: Além dos escorpiões, no verão, os casos de dengue também crescem no município. Quantas ocorrências a cidade registra? Há mortes?

LG: Em 2019 registramos, até o momento, 2676 casos contraídos na cidade e 194 casos importados de outros municípios. Há apenas um óbito confirmado. O que nos lembra que, embora raros, a doença pode apresentar casos graves, reforçando a necessidade de a população se manter atenta e aplicar diariamente as medidas de prevenção.

TJ: Quais medidas preventivas estão sendo realizadas? Com qual periodicidade?

LG: O trabalho preventivo da dengue ocorre o ano todo pela Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), de forma rotineira e sistemática. Nesse período, porém, os trabalhos são intensificados, com vistorias e orientações recorrentes em imóveis residenciais, em pontos estratégicos e imóveis especiais, acompanhamento das áreas de maior risco, avaliações dos níveis de infestação do Aedes aegypti (mosquito transmissor da doença), eliminação de criadouros e investigação epidemiológica em tempo oportuno de quaisquer casos suspeitos notificados.

TJ: Como prevenir a procriação do mosquito da dengue dentro de casa?

LG: Cerca de 80% dos criadouros para o Aedes aegypti são encontrados dentro das residências. Assim, a melhor forma de prevenção é semelhante à dos escorpiões: com cada morador tomando conta do seu território eliminando todos os possíveis criadouros, como vasinhos e pratinhos de plantas, e cuidando para que outros materiais não se tornem, como os comedouros e bebedouros de animais, a caixa d’água, as calhas, garrafas com boca para cima, pneus, etc. Além disso, devemos descartar adequadamente todo e qualquer material inservível.

TJ: Quais são as maiores dúvidas e erros da população sobre escorpiões e dengue?

LG: O maior erro da população em geral é achar que este problema não é de todos, mas dos vizinhos, conhecidos ou apenas do serviço público. Todos nós devemos agir com responsabilidade social e cívica e, assim, ter consciência de que nosso comportamento diário é muito importante para a prevenção não somente da dengue e dos acidentes causados por escorpiões, mas de outros agravos e zoonoses.

TJ: Como você encara essas situações tensas, como uma possível infestação de escorpião e surto de dengue?

LG: Todos da Zoonoses enfrentam o cotidiano de trabalho de forma tranquila e pragmática, agindo tecnicamente e aplicando as medidas preventivas ou de controle condizentes com cada situação encontrada nas áreas de ocorrência desses animais, com a maior agilidade e eficiência possível.

Via: Tribuna de Jundiaí
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