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Chegou o verão, a época perfeita para o Aedes aegypti

No último dia 22 de dezembro de 2019 iniciou o verão aqui no hemisfério sul.

23/12/2019
em Destaques, Saúde Pública
0
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Minas tem mais de 600 casos de dengue por dia em 2019 Léo Ramos Chaves

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Nesta estação temos a combinação perfeita de fatores para uma festa de encerramento de ano físico. Mas não, essa não é uma festa de natal e de ano novo, mas sim a festa do mosquito Aedes aegypti. É no verão que temos a combinação perfeita de chuvas e temperaturas elevadas para o mosquito se desenvolver. Será água abundante para reprodução e calor suficiente para acelerar o metabolismo do inseto e torná-lo uma potência nas picadas e, consequentemente, na transmissão de vírus como a dengue, a zika e a chikungunya.

Considerando que quase mil municípios do Brasil em 2019 estão em risco de aumento dessas doenças, o verão representa a época perfeita para a reprodução do vetor e a cadeia de transmissão. E por que estamos com tantos municípios em alto risco? A resposta é simples! Negligência! Não só dos serviços públicos de controle vetorial, como também das pessoas que não fazem a sua parte eliminando os criadouros.

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As tarefas são muito simples. Da parte dos serviços públicos de controle vetorial é necessário que antes da estação das chuvas os imóveis, terrenos baldios e pontos estratégicos (borracharias e cemitérios) nas cidades sejam devidamente vistoriados e os reservatórios de água servíveis sejam tratados, e os inservíveis sejam eliminados. Da parte da população é aquela velha inspecionada de 10 a 15 minutos por semana em toda a casa incluindo o quintal, as calhas e caixas d´água, para eliminar qualquer espaço que possa acumular água para o mosquito se desenvolver.

Mas e agora? Se a coisa já está ruim, pois não foi feito quase nada efetivamente o que pode ser feito? Agora é o enfrentamento no combate a epidemia, pois os mosquitos já se tornaram adultos infectados e já estão circulando pelo ambiente e picando as pessoas. É hora de “apagar incêndio” que se fala mesmo! Se os dados já apontavam os riscos desde abril desse ano e o básico de prevenção não foi executado, é correr para eliminar as fêmeas que estão ou brevemente irão ficar livres no ambiente.

Não existe fórmula secreta quando se chega nesse ponto. São necessárias duas coisas: ou captura e mata essas fêmeas com armadilhas específicas ou aplica-se inseticidas. Como as armadilhas não estão acessíveis à população, resta apenas as aplicações de bloqueio com os inseticidas para conter o avanço da epidemia.

Logicamente que outras medidas como telagem de portas e janelas, uso de repelentes e uso de roupas com coloração claras também contribuem para evitar as picadas. Mas de uma forma ou de outra as pessoas estarão expostas aos Aedes aegypti. Por essa razão, é necessário reduzir o tamanho das populações fêmeas circulantes por meio de inseticidas. E esse é um serviço que deve ser oferecido de forma pública pelos municípios. É preciso cuidar das pessoas para evitar o adoecimento, o qual produz impactos na qualidade de vida, no trabalho e no custo do Sistema Único de Saúde e dos planos privados. Todos saem perdendo, tanto pessoas quanto empresas e governos.

Então se é assim que acontece, o que está faltando? Gestão. Muito já se conhece da biologia e ecologia do Aedes aegypti, de como estão estruturadas as cidades e quais os recursos necessários para evitar que surjam as epidemias. Tem cartilha e tudo mais, muito mais! Embora o país tenha atravessado uma enorme crise econômica o que dificultou a arrecadação entre outros, mas a prevenção é sempre feita com baixo custo.

Dá para fazer campanhas educativas, visitas domiciliares e eliminação de criadouros, tudo antecipando a época das chuvas. No entanto, o que observa-se é uma grande inoperância das prefeituras e pouco caso com a saúde pública. Dá até para desconfiar de que na gestão pública ocorre aquele ditado de que “com a epidemia instalada se consegue mais recursos financeiros”. Dá sim!


Fabio Medeiros da Costa

Fábio Medeiros da Costa

Biólogo, Mestre em Entomologia e Especialista em Saúde Pública. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, INPA, Brasil.

É autor de três livros, três capítulos de livros e de 10 artigos científicos publicados em revistas científicas brasileiras e estrangeiras. Atua como professor de ensino superior e também como consultor para diversas empresas no Brasil. Participa do comitê editorial da Embrapa Rondônia e é revisor técnico para algumas revistas científicas. É colunista para o site Pragas e Eventos e ministra palestras pelo Brasil com temas de saúde pública, vetores, pragas entre outros.

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