Criança de 11 anos pega dengue em Itajaí

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Uma criança de 11 anos foi diagnosticada com dengue em Itajaí. Os pais procuraram atendimento no Hospital da Unimed em Balneário Camboriú e a Secretaria de Saúde só tomou conhecimento do caso dias depois do ocorrido. Esse é o primeiro caso da doença transmitida na cidade este ano.
A confirmação veio no final do mês de agosto através de um exame de sangue realizado no Laboratório Central de Florianópolis.
A diretora da Vigilância Epidemiológica, Sandra Ávila, afirma que a criança passa bem e a secretaria acompanhou o caso de perto. Foram investigados possíveis focos de dengue nas redondezas da casa da criança, mas nada foi encontrado. “Como a criança não viajou no período, o caso foi considerado do município”, explica. A cidade não registrava nenhum novo caso desde 23 de maio do ano passado.
Para Sandra, a situação serve de alerta para a população se manter atenta e evitar água parada, entulho e acúmulo de lixo. “A gente sabe que Itajaí é considerado um município infestado. É muito importante chamar a população à responsabilidade, sobre o risco que tem, para cada um fazer a sua parte”, ressalta.
Em nota oficial, a secretaria de Saúde informou que durante a investigação sobre como o paciente contraiu a doença, a equipe notou a presença de uma empresa que recebe mercadorias do Nordeste e está situada perto da residência do paciente. Para os técnicos, um mosquito adulto pode ter vindo em um dos caminhões já infectado com o vírus e transmitido a dengue. Toda a região recebeu inseticidas para acabar com possíveis focos e mosquitos.

Equipe continua mobilizada
As reuniões da Sala de Situação têm acontecido semanalmente com o objetivo de manter estratégias e ações para o controle da dengue no município. Dados da Secretaria apontam que em 2017, os agentes de endemias realizaram mais de 208 mil visitas em residências, comércios e terrenos baldios.

Tratamento
Sandra explica que quando há suspeita de dengue, são tratados os sintomas independentemente da confirmação e não existem remédios específicos. Assim, a meta passa a ser o alívio dos sintomas do paciente.
Alguns sintomas da doença são: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, náuseas e vômitos, tonturas, cansaço extremo, dores nos ossos e articulações, manchas e erupções avermelhadas na pele.
Segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados em Santa Catarina 5150 casos durante o ano de 2016.

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