Em 70 dias, Minas registra 14 mil casos de dengue a mais que em 2018

mosquito aedes aegypti transmissor dos virus da dengue e zika 11022019161931407 - Pragas e Eventos

A (SES) Secretaria de Estado de Saúde confirmou os dois primeiros casos de morte por causa da dengue em Minas Gerais em 2019. Os óbitos foram registrados nas cidades de Betim, na Grande BH, e em Uberlândia (a 543 km de distância de Belo Horizonte). No entanto, o número pode ser ainda maior, já que a pasta ainda investiga outros 18 mortos. 

De acordo com boletim divulgado nesta segunda-feira (11), até o momento foram registrados 44.230 casos prováveis de dengue no Estado. Esses dados levam em conta tanto casos confirmados como os suspeitos e representam um aumento de 47% nos casos registrados em todo o ano passado. É como se, a cada dia, 631 pessoas fossem contaminadas pelo vírus da dengue.

Em 2018, a SES registrou 30.022 casos da doença. No ano passado, nove pessoas morreram em decorrência da doença. Os óbitos foram registrados nas cidades mineiras de Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Ituiutaba, Lagoa da Prata, Moema e Uberaba.

No mês passado, um estudo da FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz) revelou a possibilidade de um surto de casos de dengue e outras doenças infecciosas, como febre amarela e esquistossomose, por causa do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho.  

Chikungunya e zika

Ainda de acordo com o boletim da SES, até o momento foram registrados 640 casos prováveis de chikungunya em 2019. Desse total, 18 foram registrados em gestantes e três delas tiveram confirmação laboratorial até o momento. Com relação ao zika vírus, foram registrados 187 casos prováveis, sendo 46 e mulheres grávidas. Três delas tiveram confirmação laboratorial para a doença.

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