Estado já registra mais de 11 mil casos de malária em 2019

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Foram mais de 71 mil casos registrados no território amazonense. | Foto: Divulgação

Manaus – O Amazonas é o estado do país que fechou 2018 com o maior número de casos de malária registrados. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram mais de 71 mil casos registrados no território amazonense. A explicação para esse alto índice pode ser explicado pelas características da região. Em contato direto com mata amazônica, o estado está justamente no principal habitat do mosquito transmissor da doença, o Anopheles

Morador de Manaus, o servidor João Pinheiro Leite, de 58 anos, foi vítima da malária 12 vezes durante a vida. Ele conta um pouco do que sentiu nas vezes em que foi picado pelo mosquito contaminado pelo parasita Plasmodium. “Eu tive várias reações, como cefaleia, dores de cabeça, náuseas, dores nas articulações, frio, e isso me prejudicou muito. As minhas articulações, ainda hoje eu sinto sequelas, devido a minha última malária quem eu contraí em 2012, a malária que é a mais grave, a Falciparum.

Em 2019, os casos de malária no estado já ultrapassam os 11 mil. A diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Rosemary Costa Pinto, destaca que o diagnóstico precoce e o tratamento são também, uma forma de prevenção da doença.

“É necessário que a população, assim que sentir febre, busque uma unidade de saúde, busque um laboratório desses, para fazer o diagnostico mais precocemente possível. Por dois motivos: para tratar logo a doença, para evitar casos graves e óbito. E em segundo, porque quanto mais rápido ela for tratada, menos mosquitos ela vai infectar. Porque o reservatório é apenas o homem. Então se tiver o tratamento precoce, nós vamos evitar que os mosquitos se infectem e disseminem para outras pessoas.”

A malária tem cura, mas se não tratada, pode causar a morte. Em caso de febres altas, calafrios, sudorese, tremores e dores de cabeça, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico precoce e o tratamento oferecido são fundamentais para a cura desta doença que pode matar.

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