Juiz de Fora lidera o ranking de casos prováveis de chikungunya em MG; veja outras cidades

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Juiz de Fora lidera o ranking de casos prováveis de chikungunya em Minas Gerais — Foto: Reprodução/TV Integração

Juiz de Fora lidera o ranking de casos prováveis de chikungunya em Minas Gerais neste ano. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (15) no Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). De acordo com os dados, de janeiro até a terceira semana de abril, o município notificou 223 registros.

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Minas Gerais registrou 1.228 casos prováveis de chikungunya em 2019. Até o momento, não houve registro de óbitos suspeitos da doença. Quanto à zika, foram contabilizados 465 notificações neste ano no Estado.

Ainda segundo o Boletim Epidemiológico, constam novos casos de dengue na última semana nos municípios de Dores do Campo, Eugenópolis, Juiz de Fora, Leopoldina, Lima Duarte, Patrocínio de Muriaé, Rio Pomba, São João del Rei, São João Nepomuceno, Tabuleiro, Ubá, Viçosa e Visconde do Rio Branco.

Chikungunya

A SES-MG considera como casos prováveis a soma entre suspeitos e confirmados. O maior número de casos prováveis de chikungunya entre janeiro e a terceira semana de abril foi no município de Juiz de Fora com 223 novos casos da doença. A cidade lidera o ranking em Minas Gerais.

Na região da Zona da Mata e Campo das Vertentes, em Santana do Deserto foram registrados 45 casos neste ano e em Pirapetinga 41.

Já em Além Paraíba e Ubá, a SES-MG contabilizou seis registros; em Visconde do Rio Branco, cinco; Cataguases, Leopoldina e São João del Rei, quatro; Rio Pomba e São João Nepomuceno, dois; e sete municípios tiveram um registro: Barbacena, Dores do Campo, Lima Duarte, Patrocínio de Muriaé, Rio Novo, Tabuleiro, Viçosa e Volta Grande.

Dengue

O maior número de casos prováveis de dengue na região na última semana foi no município de São João del Rei com 16 novos casos da doença.

Na cidade de Visconde do Rio Branco, foram registrados 13 casos e 11 em São João Nepomuceno. Em Tabuleiro, a SES-MG contabilizou nove registros; em Dores do Campo, oito; Rio Pomba, sete; Lima Duarte, cinco; Leopoldina e Ubá, três; Juiz de Fora e Patrocínio de Muriaé, dois; e dois municípios tiveram um registro: Eugenópolis e Viçosa.

Incidência

Em relação à incidência, São João Nepomuceno ocupa o primeiro lugar na região com índice de 3.924,33. No levantamento anterior divulgado pelo G1 a cidade registrou 3.591,08.

Em seguida, aparecem Tabuleiro (3.820,01), Rio Pomba (1.696,72), Patrocínio de Muriaé (1.486,20) Lima Duarte (335,91), Visconde do Rio Branco (366,66), Dores do Campo (238,07), Juiz de Fora (144,07) e São João del Rei (142,77).

As outras cidades citadas na reportagem, Ubá (76,14), Eugenópolis (62,40), Viçosa (40,88) e Leopoldina (24,75) apresentaram número de incidência baixo de acordo com a SES-MG.

A estratificação dos valores utilizada pela SES-MG contribui para avaliação, planejamento e orientação das medidas de controle vetorial e ações de vigilância em saúde.

  • Incidência baixa: menos de 100 casos prováveis por 100.000 habitantes;
  • Incidência média: 100 a 299 casos prováveis por 100.000 habitantes;
  • Incidência alta: de 300 a 499 casos prováveis por 100.000 habitantes;
  • Incidência muito alta: mais de 500 casos prováveis por 100.000 habitantes.

De acordo com o boletim do Estado, a taxa de incidência estima risco de ocorrência da dengue numa determinada população em intervalo de tempo também determinado e a população exposta ao risco de adquirir a doença.

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