Muito além da Dengue e Chikungunya: quantidade de “arbovírus” no Brasil pode aumentar nos próximos anos

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A Chikungunya é só o começo

Antes de Falar das já conhecidas e das novas doenças, temos que conhecer um pouco mais sobre o como e o porque elas ocorrem, sendo assim, começaremos explicando a origem de nossos velhos conhecidos: Os artrópodes.

O filo Arthropoda (do grego, arthron = articulação + podos = pés) é o mais numeroso da Terra atual. Contém cerca de 1.000.000 de espécies conhecidas, o que é pelo menos quatro vezes o total de todos os outros grupos de animais reunidos.

Além disso, possuem boa adaptação a diferentes ambientes; vantagens em competição com outras espécies; excepcional capacidade reprodutora; eficiência na execução de suas funções; resistência a substâncias tóxicas e perfeita organização social, caso das abelhas, formigas e cupins. Então, se tratando de doenças, podemos considerar os insetos um dos maiores responsáveis por “dar carona” aos vírus e parasitos mais perigosos à saúde humana.

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“Eu nasci, há MAIS DE DEZ MILHÕES de anos atrás. E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais…”

Sua existência é datada nos registros fósseis desde o período Cambriano (cerca de 542 a 488 milhões de anos atrás). Os artrópodes habitam praticamente todos os tipos de ambientes no planeta, sejam eles aquáticos ou terrestres.

Mesmo nos lugares mais inóspitos e sob temperaturas baixíssimas, como nas geleiras da Antártida, é possível encontrar a presença dos artrópodes. Alguns dentre a classe dos insetos, representam os únicos invertebrados que possuem a capacidade de voar. Muitos destes animais estão diretamente ligados ao homem (SINANTROPIA – Termo que designa a capacidade de adaptação de animais ao meio urbano, condição essencial à conversão de animais em pragas), Além de estarem presentes muito tempo antes do homem, sua capacidade evolutiva e sua sobrevivência nesse planeta foram e vem sendo testadas até hoje.

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  • Carrapato 15 milhões de anos
  • Mosquito 80 Milhões de Anos
  • Collembola 400 Milhões de anos

Pragas ou Vetores?

Existe uma grande diferença entre Pragas e Vetores, as vezes um animal pode ser os dois, mas nem sempre isso ocorre, entenda o conceito que os diferem:

Controle de baratas, as vantagens de uso da isca em GEL

O que são as pragas?

Designa-se como praga ou peste, ou mais especificamente praga biológica, o surto de determinadas espécies nocivas ao desenvolvimento agrícola ou que destroem a propriedade humana, perturbam os ecossistemas, ou que provocam doenças epidêmicas no homem ou em outros animais. Pragas urbanas são espécies de insetos ou animais que infestam os campos e cidades provocando danos à nossa saúde. E podem picar, morder, danificar alimentos e objetos.

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O que são os animais peçonhentos?

Animais peçonhentos são reconhecidos como aqueles que produzem ou modificam algum veneno e possuem algum aparato para injetá-lo na sua presa ou predador.

Os principais animais peçonhentos que causam acidentes no Brasil são algumas espécies de serpentes, de escorpiões, de aranhas, de lepidópteros (mariposas e suas larvas), de himenópteros (abelhas, formigas e vespas), de coleópteros (besouros), de quilópodes (lacraias), de peixes, de cnidários (águas-vivas e caravelas), entre outros.

Os animais peçonhentos de interesse em saúde pública podem ser definidos como aqueles que causam acidentes classificados pelos médicos como moderados ou graves.

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O que são os reservatórios?

É qualquer local, vegetal, animal ou humano onde vive e multiplica -se um agente etiológico e do qual é capaz de atingir outros hospedeiros.

Consideramos como reservatório um animal de outra espécie, que alberga o agente etiológico (Parasita ou Vírus) de determinada doença e o elimina para o meio exterior com capacidade infectante, ou seja, é o animal que aloja algum tipo de parasita sem que este seja prejudicado.

É importante lembrar que as vezes o Reservatório não é considerado um vetor, por exemplo:

A peste bubónica é uma doença primariamente de roedores: (Reservatórios) ratos, ratazanas, coelhos, marmotas, esquilos.
Espalha-se entre eles por contato direto ou pelas pulgas (Vetor), e é-lhes frequentemente fatal.

Os Transmissores de doenças

 

O que são os Vetores?

Vetor é um substantivo masculino que significa condutor ou portador. Do latim “vectore”. Na Medicina, na área da epidemiologia, vetor é todo ser vivo capaz de transmitir um agente infectante (parasita, protozoário, bactéria ou vírus).

Esse organismo pode ser, por exemplo, um artrópode, como mosquitos ou moluscos.

Os vetores podem ser classificados em dois tipos de acordo com a Sociedade Brasileira de Parasitologia: Vetor biológico e Vetor mecânico.

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Vetor Biológico

vetor biológico é aquele que serve de local para a multiplicação de um agente causador de doenças. O agente etiológico é o agente causador da doença, aquele que desencadeia os sinais e sintomas de determinada enfermidade.

O termo agente etiológico pode ser usado em substituição a patógeno. Vírus, bactérias, protozoários, fungos, platelmintos e nematelmintos são alguns exemplos de agentes etiológicos. Por exemplo: A diferença entre vetor e agente etiológico é que esse último causa a doença, mas o vetor transporta o agente etiológico.

A malária, por exemplo, é provocada por protozoários do gênero Plasmodium (agente etiológico), que são transmitidos pela picada do mosquito (vetor) do gênero Anopheles infectado.

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Vetor Mecânico

O vetor mecânico é aquele em que o agente causador da doença não se multiplica e não se desenvolve nesse local, sendo o vetor apenas uma forma de transporte. A mosca doméstica transporta microrganismos acidentalmente ao pousar sobre material infectante. Imagine o que uma mosca pode transportar quando pousa sobre lixo, dejetos e depois sobre um alimento ou uma pessoa.

Imaginem… Quem são nossos inimigos?

Animais com enorme capacidade adaptativa e de sobrevivência, cada qual com sua habilidade e estratégias especificas, carregando em suas patas ou multiplicando dentro de si outros seres vivos, que também existem desde os primórdios na natureza, sobrevivem, tem estratégias e ainda que podem causar mal ao homem? Há quem pense que o Homem esta no topo da cadeia alimentar, mas quem é o maior predador do homem… Vírus e Parasitas!!!

Não é à toa que sempre que vimos um desses animais, um sentimento ancestral de medo e repulsa percorre nossa espinha, o homem animal “sente” que seu predador esta próximo (risos).

E agora, quem pode nos ajudar???

Para combater esses seres é necessário conhece-los, sua biologia, suas habilidades, seu comportamento e suas 04 principais fraquezas: Aguá, Abrigo, Alimento e Acesso.

Com isso, profissionais formados: (Biólogos, Agrônomos, Veterinário dentre outros). Quando especializados em: Entomologia, zoologia, acarologia (aracnologia), malacologia…) e liderando equipes de profissionais, controladores de pragas ou agentes de endemias, bem treinados.

Seguindo os parâmetros técnicos estabelecidos por entidades experientes como a OMS Organização Mundial de Saúde, OPAS Organização Pan-americana de Saúde, CDC centro de controle de doenças dos EUA e seu Ministério da Saúde.

Nunca confie em pessoas inexperientes, o barato nesse caso sai muito caro a saúde. Lembre-se: “A diferença entre um remédio e um veneno está só na dosagem”.

O ramo da ciência que estuda a maioria das doenças transmitidas por vetores é a ENTOMOLOGIA MEDICA. Essa especialidade está focada sobre insetos e artrópodes que impactam na saúde humana.

Entomologia veterinária está incluída nesta categoria, porque muitas doenças animais podem “saltar entre espécies” e se tornar uma ameaça à saúde humana. Entomologia médica inclui também a pesquisa científica sobre o comportamento, ecologia e epidemiologia de artrópodes vetores de doenças, e envolve uma grande divulgação para o público, realizada através da chamada educação em saúde.

Os maiores assassinos do reino animal
Os maiores assassinos do reino animal – Os insetos são a maioria

Existem muitas doenças transmitidas ao homem por vetores, sendo que mais de 70% dessas doenças são denominadas Arboviroses.

Arbovírus (de “arthropod borne vírus”) são vírus que podem ser transmitidos ao homem por vetores artrópodes. Definição da OMS: “vírus mantidos na natureza através da transmissão biológica entre hospedeiros vertebrados suscetíveis por artrópodos hematófagos, ou por transmissão transovariana e em artrópodos. “

Arbovírus pertencem a três famílias: Togavírus, Bunyavírus, Flavivírus.

O que são os Arbovírus?

O termo Arboviroses refere-se às doenças causadas pelos denominados arbovírus. São classificados como “arbovírus” todos os vírus que são transmitidos por artrópodes, ou seja, insetos e aracnídeos, como aranhas e carrapatos.

O vírus da dengue e o Zika vírus também são arbovírus, assim como, a febre Chikungunya e a febre amarela, que também são Arboviroses. Existem 545 espécies de arbovírus, e 150 delas causam doenças em seres humanos.

O mosquito infectado se torna um vetor e um reservatório por toda a sua vida, podendo inclusive transmiti-lo a sua prole.

O que é a Competência vetorial?

A chamada competência vetorial é apenas um dos fatores que concorrem positivamente para que haja transmissão, que deve estar associada a outros. A capacidade vetorial é o conjunto de características fisiológicas e comportamentais intraespecíficas que, associadas às condições ambientais, favorecem a transmissão natural. A interação biológica vírus-vetor é, portanto, resultado de um processo de coevolução contínua, que envolve o sistema imune do vetor e suas barreiras físicas e moleculares e os mecanismos virais de escape destas defesas. Este é um processo dinâmico, a longo prazo, que resulta na seleção de espécies ou populações de uma mesma espécie que funcionam, especificamente ou não, como vetores de um arbovírus.

Importância médica e Sintomas das doenças

O diagnóstico das arboviroses é feito com exames genéticos, que identificam parcelas do material genético do arbovírus no sangue do paciente. Esses exames levam de três a quatro dias para ficarem prontos, mas só conseguem detectar o vírus enquanto ele ainda está circulante no organismo.

Os sintomas das Arboviroses variam muito, já que sua única característica em comum é o fato de serem transmitidos por artrópodes. No entanto, dentro das subclassificações das arboviroses, algumas costumam ter sintomas semelhantes.

Por exemplo, dentro da família de Flavivírus, temos a dengue, Zika vírus e febre Chikungunya com sintomas bem parecidos, como por exemplo:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Mal-estar
  • Dor nas articulações
  • Manchas vermelhas e erupções na pele
  • Náuseas e vômito.

O que muda é a intensidade de cada sintoma.

A dor de cabeça costuma ser mais intensa na dengue, enquanto a dor nas articulações é mais intensa na febre Chikungunya e o Zika vírus raramente apresenta febre ou outros sintomas mais característicos.

Além disso, o Zika vírus pode ter como sintoma um quadro de conjuntivite sem secreção, ou seja, os olhos ficam inchados e vermelhos.

Já a febre Chikungunya apresenta dor intensa nas juntas, que pode até causar inchaço. No entanto, outros vírus dessa família, como o vírus do oeste do Nilo ou a encefalite japonesa apresentam outras características em seus sintomas, como problemas neurológicos.

Essa diversidade dos sintomas ocorre porque os vírus são agrupados nessa família devido a semelhanças em seu DNA e proteínas. Algumas dessas similaridades os levam a ter sintomas parecidos, por ativarem os mesmos mecanismos do sistema imunológico, mas não são todas.

Ou seja, nem todos os vírus dessas famílias têm as mesmas características relacionadas a sintomas iguais.

Negocios - Pragas e Eventos

Impacto Social e Econômico das Doenças

“Para empresas: prejuízo; para empregados: substituição ou demissão; para profissionais autônomos: Falência; para todos: a dificuldade de se ausentar para cuidar dos familiares doentes”.

FEBRE AMARELA

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias).

DENGUE

A doença tem duração de 5 a 7 dias. A FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE (FHD)

Ocorre entre o 3o e 7o dias de doença, pode levar a óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação rápida.

CHIKUNGUNYA

Fase crônica – Os especialistas classificam as fases da febre Chikungunya em três estágios:
Aguda (7 a 10 dias), subaguda (10 dias a 3 meses) e crônica (mais de 3 meses).

ZIKA

É rápida, dura cerca de 3 a 4 dias, já o agravo da Síndrome de Guillain-Barré de 2 a 4 semanas, e ainda, para os que irão nascer a Microcefalia É para sempre.

Doenças Mundiais transmitidas no Brasil

MAPA MUNDIAL – FEBRE AMARELA (YELLOW FEVER)

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MAPA MUNDIAL – DENGUE

009 - Pragas e Eventos

MAPA MUNDIAL – ZIKA

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MAPA MUNDIAL – CHIKUNGUNYA

012 - Pragas e Eventos

MAYARO –MAYV

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015 - Pragas e Eventos

MAPA MUNDIAL – FEBRE DO NILO WNV

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Culex, Pernilongo comum.

Culex, Pernilongo comum

MAPA MUNDIAL – MALARIA

MAPA MUNDIAL - MALARIA

Anopheles mosquito prego

Anopheles mosquito prego

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MAPA MUNDIAL DA FILARIOSE

MAPA MUNDIAL DA FILARIOSE

Culex, Pernilongo comum.

Culex, Pernilongo comum
MAPA BRASIL DOS SOROTIPOS DE OROPOUCHE

  MAPA BRASIL DOS SOROTIPOS DE OROPOUCHE

Ceratopogonidae, mosquitos pólvora, maruins.

Ceratopogonidae, mosquitos pólvora, maruins.

MAPA MUNDIAL DA ONCOCERCOSE

MAPA MUNDIAL DA ONCOCERCOSE

Simulium, mosquitos borrachudos.

Simulium, mosquitos borrachudos.

MAPA DAS LEISHMANIOSES VICERAL & CUTANEA

MAPA DAS LEISHMANIOSES VICERAL & CUTANEA
MAPA DAS LEISHMANIOSE CUTANEA


Flebotomineos, mosquito palha.

Flebotomíneos, mosquito palha.

As doenças que vem por aí, OS VÍRUS MUNDIAIS

Com exceção do vírus da peste suína africana, que pertence à família de vírus Asfarviridae, todos os principais arbovírus clinicamente importantes pertencem a uma das quatro famílias seguintes:

FAMÍLIA BUNYAVIRIDAE

Gênero Nairovirus

  • Vírus da febre hemorrágica da Crimeia-Congo (CCHF)

Gênero Orthobunyavirus

  • Vírus Bunyamwera
  • Vírus da encefalite da Califórnia
  • Jamestown Canyon virus (JCV)
  • Vírus da encefalite La Crosse (LACV)

Gênero Phlebovirus

  • Rift Valley fever virus (RVFV)
  • Toscana virus (TOSV)
  • Vírus Heartland

FAMÍLIA REOVIRIDAE

Subfamília Sedoreovirinae

Gênero Orbivirus

  • Vírus da peste equina (AHSV)
  • Vírus da febre ovina (BTV)
  • Vírus da encefalose equina (EEV)

Gênero Seadornavirus

  • Banna virus (BAV)

Subfamília Spinareovirinae

Gênero Coltivirus

  • Vírus da febre do carrapato do Colorado (CTFV)

FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE

Gênero Flavivirus

Vírus transmitidos por Carrapatos

Grupo de vírus transmitido por carrapatos de mamíferos

  • Kyasanur virus da doença florestal (KFDV)
  • Vírus da encefalite transmitida por carrapatos (TBEV)

Vírus transmitidos por mosquitos

Grupo de vírus da dengue

  • Vírus da dengue (DENV)

Grupo de vírus da encefalite japonesa

  • O vírus da encefalite japonesa (JEV)
  • Murray Valley encefalite virus (MVEV)
  • Vírus da encefalite de St. Louis (SLEV)
  • Vírus do Nilo Ocidental (WNV)

Grupo Spondweni

  • Vírus Spondweni
  • Vírus Zika (ZIKV)

Grupo de vírus da febre amarela

  • Vírus da febre amarela (YFV)

FAMÍLIA TOGAVIRIDAE

Gênero Alphavirus

  • Vírus da encefalite equina oriental (EEE)
  • Ross River Virus (RRV)
  • Vírus da encefalite equina venezuelana (VEE)
  • Vírus da encefalite equina ocidental (WEE)
  • Vírus Chikungunya (CHIKV)

A ASTRAL SAÚDE AMBIENTAL é uma empresa que tem plena experiência em gestão e execução de controle de vetores para a saúde publica, há 34 anos atrás já realizávamos controle de mosquitos para a prefeitura na cidade de Ituiutaba , no triangulo mineiro MG.

Nesses anos de experiências, já atendemos clientes como: Cidades, ilhas (a Ilha de Comandatuba em Una BA Hotel Transamérica), plataformas de petróleo, hotéis resorts, hotéis fazenda, hotéis de selva, grandes industrias, oleodutos, hidroelétricas e suas áreas de influencia.

O controle de mosquitos, sendo transmissores de doenças ou simples incomodadores, não é coisa de amador.

O fumacê sozinho não resolve, alguns prestadores de serviço fazem uma verdadeira “cortina de fumaça” aos olhos de seus clientes. Cuidado!

A ASTRAL trabalha com:

  • Controle Larvário
  • Eliminação de focos
  • Medidas corretivas e Medidas preventivas
  • Armadilhas de captura de Co2, armadilhas monitoramento de especies e Armadilhas letais.
  • Técnicas de PCR para isolamento de vírus no mosquito.
  • Impregnação de parede contra mosquitos
  • FOG – Fumaça, UBV-neblina molhada
  • Capacitação de pessoal e consultoria técnica.
  • Educação em saúde por Revista, aplicativo e palestras.

Você tem duas escolhas:

O lema do mosquito: “4 tipos de vírus, uma só picada”
ou o nosso lema “O contrato da ASTRAL é o fim da picada”

Para saber mais: www.astralsaudeambiental.com.br

Aplicativo Aedestrói

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