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Cientistas identificam novo parasita que já infectou mais de cem pessoas no Nordeste

Características da doença lembram a leishmaniose visceral, moléstia endêmica na região

22/10/2019
em Saúde Pública
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Cientistas identificam novo parasita que já infectou mais de cem pessoas no Nordeste
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Um parasita microscópico que até hoje não tinha sido identificado pela ciência já infectou mais de uma centena de pessoas no Nordeste, causando lesões graves no fígado, no baço e na pele e matando pelo menos um desses pacientes.

As características da doença lembram a leishmaniose visceral, moléstia endêmica na região, normalmente causada pelo protozoário Leishmania infantum. Mas a análise do DNA do micro-organismo revelou que se trata de um parasita novo, cujos parentes mais próximos costumam infectar apenas insetos.

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Os dados acabam de ser publicados por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade Federal de Sergipe e da USP de Ribeirão Preto na revista especializada Emerging Infectious Diseases.

A equipe ainda não sabe como o micróbio acabou infectando os 141 pacientes que eles conseguiram rastrear até agora (o número real de afetados pode, é claro, ser muito mais alto).

“Mas que diabo será isso?”

O causador da leishmaniose é transmitido pelo chamado mosquito-palha ou flebotomíneo. Entretanto, os primos mais próximos do novo parasita, que pertencem ao gênero Crithidia, costumam estar presentes no organismo de anofelinos (os transmissores da malária) e mosquitos do gênero Culex, como o pernilongo comum.

— O que a gente sabe é que, nesse grupo de protozoários, a transição em que a espécie deixa de ser um parasita que afeta apenas insetos e passa a infectar também vertebrados acontece nos casos em que o inseto se alimenta de sangue — explica a bióloga Sandra Maruyama, da UFSCar, uma das autoras do estudo. — Estudar esse protozoário pode ser uma ferramenta importante para entender como o salto acontece.

Além disso, as implicações para a saúde pública podem ser consideráveis. O novo parasita só acabou sendo flagrado porque produzia sintomas inesperados — feridas avermelhadas na pele do corpo todo, em vez das feridas mais localizadas que o Leishmania normalmente causa, por exemplo — e não respondia ao tratamento tradicional.

“Mas que diabo será isso?” foi a reação de João Santana da Silva, da USP de Ribeirão Preto, quando análises de DNA preliminares indicaram que o micro-organismo, até então considerado apenas outra variante de Leishmania resistente a medicamentos, mostrou não ter parentesco próximo com as formas já conhecidas.

A confusão é compreensível porque, ao microscópio, muitos protozoários desse grande grupo, que inclui também o causador do mal de Chagas, são bastantes parecidos uns com os outros. 

— Hoje, a gente já percebe que, enquanto o Leishmania é mais alongado e tem um flagelo (cauda) comprido, o novo parasita é mais achatado, com flagelo mais curto — aponta Maruyama.

Uma clareza maior acerca do enigma veio com a “leitura” completa do genoma do micro-organismo e de sua comparação detalhada com o de outros protozoários. Há diferenças substanciais entre o DNA dele e o das várias espécies de Leishmania, a começar pelo tamanho do “livro” do genoma: 33 milhões de pares de letras químicas de DNA no caso do causador da leishmaniose contra cerca de 54 milhões no novo parasita (o genoma humano, bem mais prolixo, chega a 3 bilhões).

Os dados genômicos concluem uma história que começou em 2010, quando Roque Pacheco Almeida, do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe, teve o primeiro contato com o paciente que, após três tentativas de tratamento, acabou morrendo.

— Nesse caso, temos certeza da causa. Estamos investigando outro caso, no qual o paciente também não respondia ao tratamento e perdemos contato com ele. Outro morreu recentemente, com achados clínicos fora do esperado. Estamos verificando se foi pelo mesmo parasita — conta Almeida.

Agora, desafio é entender o ciclo de vida da espécie

Ele lembra que, segundo o Ministério da Saúde, Sergipe tem uma taxa elevada de mortalidade causada por leishmaniose visceral — cerca de 15% dos infectados, enquanto o normal seria 6%.

— Talvez estejamos diante de um grande problema decorrente da presença de um novo agente infeccioso, para o qual não dispomos ainda de terapêutica adequada.

De fato, ainda há muito a fazer para compreender a natureza e a ação do parasita. Os pesquisadores agora pretendem entender o ciclo de vida da espécie, identificando os insetos capazes de transmiti-la e outros possíveis hospedeiros (já se sabe que o micro-organismo é capaz de causar manifestações da doença em camundongos, por exemplo).

É esperado que o avanço de mudanças climáticas e ambientais coloquem a população em contato cada vez mais frequente com novos causadores de doenças, em especial em regiões tropicais como o Brasil. 

— Estudar essa espécie pode funcionar como uma escola para enfrentar esse desafio — diz Santana da Silva.

O trabalho foi realizado no âmbito do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (Crid) e do programa Jovem Pesquisador em Centros Emergentes, ambos criados com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Também participaram do estudo pesquisadores da Fiocruz e dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA.

Fonte: Gaucha ZH
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