Operação fecha fábrica de pães que tinha ratos e baratas nos alimentos, em Goiânia – ASSISTA

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Uma fábrica de pães que funcionava de forma clandestina na Vila São José, em Goiânia, foi fechada durante a Operação Olho Vivo, realizada pela Polícia Civil em parceria com a Vigilância Sanitária de Goiânia. Na fábrica, foram apreendidos mais de 1.037 kg de produtos impróprios para o consumo, sem rótulos e com data de fabricação alterada. Também foram encontrados ratos, insetos e baratas no meio da farinha utilizada para fabricar os pães.

As informações foram apresentadas na manhã desta quarta-feira (24), na Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon). De acordo com o delegado responsável pela Decon, Rodrigo Godinho, o local funcionava de forma totalmente imprópria.

“No meio da farinha, que é a matéria-prima para fazer o pão, encontramos ratos, insetos e baratas. As máquinas estavam sujas e os funcionários não trabalhavam com equipamentos de segurança”, explica o delegado Rodrigo Godinho.

O diretor da Vigilância Sanitária em Goiânia, Dagoberto Costa, disse que a fábrica distribuía pães para hambúrguer e hot-dog, além de pão de milho e bisnaguinha em diversas sanduicherias e padarias da capital. “A produção era de 2.500 unidades de pães por dia”, afirmou.

Embalagens de pães produzidos por fábrica fechada em Goiânia, Goiás — Foto: Thais Barbosa/TV Anhanguera
Embalagens de pães produzidos por fábrica fechada em Goiânia, Goiás — Foto: Thais Barbosa/TV Anhanguera

A fábrica já havia sido alvo de fiscalização no início do ano. “Em março já havíamos fechado a fábrica. Eles estavam funcionando de forma clandestina. A fábrica não tinha nome e estava usando rótulos de uma outra empresa que nem existe mais”, explicou Dagoberto.

O proprietário foi autuado pela Vigilância Sanitária pelo estabelecimento funcionar sem certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros, sem o alvará de funcionamento, manual de boas práticas, e um responsável técnico pela produção.

“Nós aplicamos a multa e o inquérito será aberto pela Decon. Acredito que a multa ultrapasse os R$ 50 mil porque a empresa é reincidente”, concluiu o diretor.

Em 2019, a Vigilância Sanitária já interditou 27 estabelecimentos e mais de duas toneladas de alimentos impróprios para o consumo foram apreendidas e encaminhadas para o aterro sanitário.

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